MARROCOS

Marrocos tem cerca de 34 milhões de habitantes. O país tem vivido um forte crescimento desde o início do século XX. Atualmente três cidades têm mais de um milhão de habitantes. A capital, Rabat, tem uma população de 1 618 700 habitantes. Casablanca é a maior cidade do país, com 3 741 200 habitantes, número que aumenta quando se incluem as cidades periféricas. Importa ainda referir Fez com 1 019 300 habitantes.

Localizado no chamado Magrebe, o reino de Marrocos é banhado pelo oceano Atlântico a Oeste, e pelo mar Mediterrâneo a Norte, fazendo fronteira com a Argélia, e com a Mauritânia. Abrange uma área total de 710.850 km.

Marrocos optou desde a sua independência em 1956 por uma economia liberal, diversificada e aberta. Foram realizadas profundas reformas nas duas últimas décadas, com vista a criar condições para um equilíbrio macro­económico estável e permanente.

Hoje, a economia marroquina, apesar de um contexto internacional desfavorável, surge como uma plataforma sólida e promissora para a troca, parceria e partilha.

O país tem vantagens consideráveis: - A estabilidade política,
- A proximidade geográfica,
- Quadro macroeconómico estável,
- Potencial humano qualificado,
- Ambiente institucional e legal muito favorável. ...

No âmbito destas reformas, Marrocos continuou imparável na construção de redes e infraestruturas essenciais para a integração da sua economia no seu espaço regional e global através do desenvolvimento acelerado de auto­estradas, portos e aeroportos, redes de telecomunicações, zonas industriais, parques tecnológicos, entre outros. Foi neste mesmo espírito que se realizou a iniciativa de construir o complexo portuário Tânger Med aberto recentemente estando previsto para muito breve o Início dos trabalhos para a sua extensão.

Este registo ganhou avaliações positivas dos organismos internacionais especializados, designando­o como um hub no continente africano.

Para manter o ritmo de crescimento constante da sua economia, Marrocos, adotou uma série de medidas para criar um quadro institucional legal e administrativo favorável ao investimento e negócios. Estes incluem:
Criação de tribunais de comércio.
Reestruturação das agências especializadas.
Reforma do sistema bancário.
Consolidação da liberalização das normas cambiais.
Simplificação dos procedimentos aduaneiros.
Reforma portuária.
Reformas paralelas foram realizadas na simplificação dos procedimentos administrativos garantindo uma maior utilização de serviços eletrónicos. Assim, um número de centros de investimento regionais, têm sido instalados um pouco por todo o país.

Num espírito de total abertura, Marrocos comprometeu­se a diversificar os seus mercados através de uma gama de acordos bilaterais de livre comércio que permitam aos operadores económicos operar numa área ainda maior e mais próspera. Marrocos tem emergindo assim como uma plataforma regional para investimento, produção e comércio de primeira ordem.

De referir ainda que Marrocos tem já importantes relações comerciais com os outros países do Magrebe e ainda com países sub­sarianos de língua francesa.